QUANDO A QUÍMICA FALA EM SINAIS: DIÁLOGOS E SENTIDOS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
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Palabras clave

Surdez
Libras
Ensino de Química

Resumen

Este artigo discute a elaboração de conceitos químicos por estudantes surdos em sala de aula bilíngue, fundamentandose nas contribuições de Vigotski e Bakhtin. A pesquisa, de caráter participante, foi realizada no Instituto Federal de Goiás durante um curso de extensão que envolveu atividades experimentais organizadas em uma sequência didática com oito intervenções pedagógicas (IP). As análises concentraram-se em episódios de ensino da IP3, destacando o papel do Tradutor e Intérprete de Libras/Português (TILP) na intermediação do conhecimento. Os resultados evidenciam que o TILP não atua apenas na tradução literal, mas interfere na negociação de significados e sentidos, podendo favorecer ou dificultar a construção conceitual, especialmente quando utiliza sinais que contradizem o conceito científico. Concluise que a inclusão de estudantes surdos no ensino de Ciências/Química exige práticas pedagógicas colaborativas entre professor e TILP, bem como reflexões sobre a utilização de sinais que permitem promover um ensino dialógico e equitativo.

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