SER E ESTAR DA MULHER INDÍGENA SURDA
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Palabras clave

Mulher indígena surda; Narrativas; Línguas indígenas de sinais

Resumen

 Esse artigo tem como objetivo apresentar a escrita que nasce do cotidiano de uma mulher indígena surda,  professora, pesquisadora e participante dos Movimentos Surdos Brasileiros, focalizando a potencialidade 
do Ser e Estar da mulher indígena surda na sociedade brasileira, bem como os direitos linguísticos e seu  espaço cultural enquanto escritora e poetisa, seja em língua de sinais, línguas indígenas de sinais, ou em português. São analisados os direitos para formação cultural da identidade de famílias bilíngues de indígenas e não indígenas surdos. A metodologia deste artigo é “Escrevivência” que, segundo Evaristo (2007), é uma produção narrativa que valoriza as experiências pessoais. Como resultado, destaca-se que, apesar  das legislações e demais conquistas alcançadas depois dos anos 1980, há a necessidade de novas propostas, principalmente quanto aos diversos direitos linguísticos das comunidades surdas e especificidades em 
relação aos direitos humanos, assim como novas pesquisas voltadas ao campo de estudos sobre as mulheres indígenas surdas do Brasil, suas línguas de sinais (LIS) e suas culturas étnicas.

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