Abstract
O estudo examina a interlíngua de surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais como primeira língua (L1), e português como segunda língua (L2), considerando, em particular a ocorrência de enunciados inferenciais e de propriedades gramaticais da língua-alvo. Assumindo os pressupostos da Teoria da Relevância, demonstra-se que os enunciados apresentam conclusões triviais e não-triviais, apontando para o sucesso da metodologia de ensino, e que o argumento beneficiário pode ser realizado, seja na estrutura do sintagma preposicional, como exigido pela língua-alvo (embora a escolha da preposição possa não ser convergente), seja em uma configuração sem a preposição, o que permite uma correlação com os chamados verbos de concordância em Libras, corroborando a hipótese do desenvolvimento linguístico, sendo Libras o estado inicial.
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