Educação Alimentar na Pré-escola

Resumen

Conforme proposto em Educação, Saúde e Cidadania (Valla, 1994: 122): "é preciso reeducar alunos criando hábitos e não só se preocupando em fixar matéria". São muitas as possibilidades de reeducação na sociedade em que vivemos, que ainda se multiplicam se considerarmos alunos oriundos de familias de baixa renda e, as quais hábitos reeducar e qual o momento para dar-lhes início? Embora existam controvérsias sobre efeitos da desnutrição no rendimento escolar, o presente artigo ressalta o fato de que é razoáreevel supor que uma forma de participação no processo de reversão da exclusão social seja a introdução, ainda na educação infantil, de hábitos alimentares que resultem na satisfação de necessidades nutricionais básicas e possam contribuir para aliviar custos com alimentação na própria renda familiar, renda esta subordinada aos incessantes apelos de uma sociedade consumista. No caso, o educador é visto como aglutinador de esforços e motivador de interesses. Através da relação direta com os alunos e da troca com responsáveis, pode arregimentar ferramentas que propiciem uma atuação superior àquela exigida pela educação formal. Desse ponto de vista, também ficará então sugerida a idéia de uma investigação em torno da possibilidade de uma proposta objetiva de ação em sala de aula capaz de, por intermédio da reeducação alimentar precoce, chegar a poder disseminar conhecimento e proporcionar vivências que conduzam alunos menores e suas familias a reverem hábitos e tabus alimentares, contribuindo, assim, para ampliar a qualidade de vida de futuros cidadãos.

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