Resumen
Num primeiro momento, o leitor é convidado a conhecer Jano para dele extrair seu olhar mais adiante. Em seguida, denunciamos que o virtual tem sido tratado como algo ilusório, falso, em oposição ao real, dificultando que sua força provoque os efeitos que desejamos. Precisamos fazer esse caminho para que seja inteligível nossa proposta para com a “ocupação”, a “apropriação” e a “distribuição”. Alegamos também que ambientes interativos virtuais podem ser utilizados com fins formativos. Nesse caso, trazemos a proposta da (on)formação devidamente entranhada na separação entre tempo e lugar, provocada pela modernidade. Com a ajuda de Pierre Lèvy (1999), Giddens (1991), Giroux (2003) e Bey (2001), esperamos propor uma linha de reflexão pouco explorada e, por isso, tãoperigosa e subversiva quanto têm sido caracterizados os frutos (às vezes, vírus) da cibercultura. Não nos deixamos guiar pelo olhar descontextualizado de Jano, mas com ele nos aventuramos, num lugar qualquer entre o passado e o futuro, bem próximo ao presente, mas guiados pela força virtus, factível de se exercer aqui e agora.
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