Abstract
O presente artigo discute a educação de surdos num contexto de mudança paradigmática, e através de uma hermenêutica simbólica de cunho antropológico preocupada com uma razão sensível, tentando evidenciar a prática oclusiva de nossas tradicionais formas pedagógicas (entre o discurso inclusivo e a estrutura político-social de exclusão) frente à pluralidade cultural que se constata com as pessoas portadoras de virtudes especiais e que, portanto, a partir de sua gesticulação cultural concreta (através da corporeidade) nos ensinam outros modos possíveis de existir.